“O tempo perguntou pro tempo qual é o tempo que o tempo tem. O tempo respondeu pro tempo que não tem tempo pra dizer pro tempo que o tempo do tempo é o tempo que o tempo tem.”
Você lembra desse trava-língua?
O grande desafio dele, quando éramos crianças, era falar a frase cada vez mais rápido e sem embolar.
Curiosamente, à medida que crescemos, continuamos a agir com a mesma pressa em relação ao tempo.
Vivemos em uma era em que estamos constantemente acelerados, buscando ganhar tempo em todas as áreas de nossas vidas.
A tecnologia já nos permite acelerar áudios, vídeos, percursos e muito mais! Tudo isso, pra otimizar o nosso tempo… Mas, o que temos feito com o tempo que estamos ganhando?
Muitas vezes, essa correria resulta apenas em agendas lotadas, sem tempo para o que realmente importa.
E aí, nos deparamos com a necessidade de “gestão do tempo”. Não com receitas de bolo que funcionarão para alguns mas não para todos!
A parlenda sobre o tempo nos lembra da sua complexidade e importância. Não é sobre fazer o nosso máximo, mas fazer o nosso melhor!
O nosso melhor não nos leva à exaustão nem nos adoece.
O nosso melhor exige um exercício de autoconhecimento que praticar a autogestão, fazer escolhas, saber dizer alguns “nãos” (por que não?) e sair do ciclo vicioso de produtividade tóxica. Abre espaço para a excelência do que fazemos , no tempo que temos.
O verdadeiro valor do tempo está em como o utilizamos para enriquecer nossa jornada e torná-la mais significativa.
Você tem dado o seu máximo ou o seu melhor?
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